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    Rogério Gavazza - Entrevista

    Peu Abreu
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    Rogério Gavazza - Entrevista Empty Rogério Gavazza - Entrevista

    Mensagem por Peu Abreu Dom Mar 15, 2009 8:18 pm

    Rogério Gavazza - Entrevista 1236975760.g


    À frente da Federação Desportiva de Jiu-Jitsu do Rio de Janeiro, Rogério Gavazza está trabalhando pesado para um 2009 de muitas competições. Depois do sucesso do Circuito Mineirinho em 2008, Gavazza conversou com a TATAME sobre os planos para este ano, que começa com o Circuito nos dias 21 e 22 de março, as premiações para os torneios da Federação, a inclusão do Jiu-Jitsu nos intercolegiais e o projeto de criação de seleções estaduais e nacionais de Jiu-Jitsu.


    Depois do sucesso do Circuito Mineirinho do ano passado, qual o planejamento para esse ano? Quando é a primeira etapa?

    A primeira etapa acontece no dia 21 ou 22 de março e, devido ao sucesso do ano passado, as empresas estão confirmando a participação e o investimento na Federação. Destacando a Thor, que entrou para realmente investir na organização, dos atletas, professores e na Federação. Nós melhoramos bastante a premiação no final do ano, fizemos um contrato com a Thor, que está viabilizando uma premiação para os faixas pretas, marrons, roxa e azul. Quero destacar essa premiação, porque é um incentivo para o atleta. O melhor faixa-preta do Circuito vai ganhar uma passagem para lutar o Mundial da IBJJF na Califórnia, em 2010. Reconhecemos que é o principal evento do mundo, o mais difícil, o mais concorrido. Já é realizado há uns três anos. Na marrom, a premiação é o investimento que estamos fazendo junto com a Thor, valorizando a conquista do Circuito.


    Como vai funcionar essa premiação?

    O atleta vai ganhar uma bolsa, com contrato de um ano, R$200,00 por mês de patrocínio, de janeiro de 2010 a dezembro de 2010. Esse contrato, onde o atleta pode se programar para puxar os treinamentos, comprar passagem para disputar o Mundial, o Europeu ou o Pan-Americano, é um incentivo, fora os quimonos que a Thor está fornecendo através do patrocínio. Faixa-roxa também tem essa premiação, só que a bolsa é de R$150,00 e a azul uma bolsa de R$100,00. É um incentivo grande, dentro do possível, e estamos focando, nos eventos que são realizados lá fora, já que reconhecemos que são os eventos mais organizados e mais importantes. Então, para facilitar a participação desses atletas, nós vamos formas seleções estaduais, para depois formar uma seleção brasileira, para levar para os eventos de fora, como Europeu, Pan e Mundial, como um reconhecimento pelo esforço de treinamento aqui no Brasil, já que muitos não têm condições de lutar lá fora. Não vamos, em hipótese alguma, fazer eventos do mesmo formato dos que já vêm sendo feitos bem feitos e bem organizados, pela CBJJ e pela IBJJF. Nós queremos trabalhar na formação de seleções. Uma coisa importante, que já estamos trabalhando e está bem adiantado, é inserir um evento esportivo intercolegial. Tudo já está sendo encaminhando para que, no próximo ano, os intercolegiais tenham o Jiu-Jitsu também como uma das modalidades, para beneficiar muitos jovens e estudantes.


    Vocês realizaram um evento de seleções no final do ano passado em Cabo Frio. Pretendem repetir o evento esse ano?

    Certamente. Só que dessa vez nós vamos abrir uma concorrência, ou seja, uma seletiva entre as Federações, entre os dirigentes. A Federação acontece de acordo com a linha de seleção que o presidente tem, então nós vamos aceitar filiar as Federações que tem o mesmo propósito, que é de trabalhar para fortalecê-las e nos unirmos, para assim conquistarmos o nosso objetivo com mais facilidade. Só as Federações que seguem o mesmo propósito de valorizar o trabalho com seus circuitos, para que no final do ano represente aquele estado dando condição para aquele atleta de qualquer lugar integrar a seleção daquele estado e conseqüentemente ser campeão ou conquistar a vaga na seleção brasileira, no evento que faremos no final do ano, com o mesmo formato do evento do ano passado. Essa seleção brasileira que vai ser formada no final do ano, estamos negociando com alguns países de realizar uns confrontos, um evento entre os dois ou quatro países, dependendo do que for fechado. Os atletas que forem selecionados no final do ano que representarão o Brasil.


    E como vai funcionar isso?

    Todos os atletas terão um curso pago lá fora, se for para lutar o Mundial. Vamos selecionar atletas das quatro faixas para representar o Brasil em um evento que ainda vai ser escolhido. Não faremos eventos só com brasileiros, serão de níveis internacionais. Toda seleção, tanto estadual quanto nacional, vai ser selecionada à equipe que lhe pertence. Então, por exemplo, nós vamos mandar o atleta para lutar lá fora como seleção Brasil-(nome da academia), ele vai entrar com o nome da equipe que ele treina. Isso é muito importante, pois vamos mostrar a equipe que eles treinos. Ou então seleção RJ-(nome da academia). Desde que assumi a entidade, nunca quis fazer nada que estivesse sendo feito bem feito, e sim algo diferente. Semana passada foi feito um trabalho ímpar em que diversos estados estão inserindo o nosso sistema. Estamos com um trabalho sendo reconhecido nos outros estados. A nossa proposta, já que reconhecemos os eventos que vem sendo feitos no formato aberto, a participação de muito mais atletas, os melhores vão participar. Você vê que tem Federações que colocam premiação em dinheiro, às vezes três mil, cinco mil. Agora, aquele evento realizado pela CBJJ e pela IBJJF, mesmo com a premiação em medalhas, é o evento que todos os atletas que querem ser reconhecidos participam. Então a gente não pode fazer uma competição do mesmo formato. Nossa proposta é essa, vamos formar seleções nacionais e estaduais, e sempre com a intenção de, como prêmio e reconhecimento, mandar disputar o evento lá fora, como o Europeu, que está se tornando um evento super disputado. Uma empresa que quiser fazer um desafio, que quer fazer um evento entre Rio e São Paulo, por exemplo, já que o Rio tem sua seleção. Nós vamos formar seleção estadual e nacional. Vamos começar a caminhar nesse sentido. Essa proposta é exclusiva.

    TATAME

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