A quinta-feira começou com festa para a torcida brasileira. O karateca Lyoto Machida terá finalmente a sonhada oportunidade em lutar pelo cinturão dos meios-pesados. Está confirmada o embate entre Machida e o atual dono do cinturão Rashad Evans. O favorito para enfrentar Rashad era Quinton Jackson “Rampage”, que venceu Keith Jardine no UCF 96. No entanto, uma contusão no joelho tirou Frank Mir da luta contra Brock Lesnar, pela unificação do cinturão dos pesados.
Como Lesnar e Mir fariam a luta principal da noite, Dana White ficou sem atração para o card do UFC 98, tendo que antecipar então a disputa do cinturão dos meios-pesados. Caso fosse convocado, Rampage iria fazer sua terceira luta em seis meses. Além disso, o americano está desgastado. Por isso, a vez agora é de Lyoto, que vai brigar pelo cinturão no dia 23 de maio.
Logo após a confirmação, GRACIEMAG.com conseguiu falar com Lyoto com exclusividade. A fera estava descansando após o almoço e ao fundo era possível ouvir a comemoração de seus familiares e os sons de seu filho xxxx. Com a voz emocionada em alguns momentos, o casca-grossa declarou: ‘está chegando o momento. Pode ser que sim, pode ser que não. Mas a oportunidade chegou’. Leia a seguir a entrevista.
Como você recebeu a notícia da confirmação da luta pelo cinturão?
Acabei sabendo um pouquinho antes da galera, recebi um telefonema aqui do meu manager falando que tínhamos fechado. Fiquei muito feliz porque é a chance que eu sempre esperei e lutei. É um sonho que depois de 15 anos está sendo concretizado. Está chegando o momento. Pode ser que sim, pode ser que não. Mas a oportunidade chegou. Minha história é um pouco diferente, eu não caio de paraquedas. Muita gente não entende isso às vezes. Desde que eu vi o Royce Gracie no Ultimate eu queria fazer aquela luta sem regra, então me preparei para chegar aonde estou chegando. Me preparei para essa situação. Não estou aqui por acaso. É isso que quero dizer. Agora é um momento muito importante. Um momento de decisão porque vou me colocar à prova agora no dia 23 de maio, novamente. Mas eu sei que isso é mais uma etapa. Minha carreira não para por aí. Independente do que acontecer eu quero continuar, até porque os objetivos vão mudando também
Sabendo da luta agora como será sua preparação. Qual o próximo passo?
Desde a última luta [contra Thiago Silva, no UFC 94] parei apenas 10 dias descansando. Viajei, fui para o Havaí, aproveitei com meu filho e minha família e assim que voltei comecei a treinar de novo, esperando uma posição [do UFC]. É sempre assim que eu faço. Eu treino porque gosto também. Não é só porque tenho luta marcada. Gosto muito do que faço, isso pra mim é um prazer. Até a minha mulher reclama: ‘poxa, mal acabou de lutar e já quer treinar de novo?’. Mas meu prazer é esse, botar o kimono, treinar, tanto chão quanto em pé. Eu gosto disso! Entendeu? Então a minha preparação já começou, na verdade.
Como você vê Rashad Evans como adversário?
Eu sei que o Rashad é um lutador super estratégico, tem um bom wrestling, um bom boxe, mas é um cara que bate duro. Mas eu já lutei com muita gente assim. E essa luta aí é mais uma luta pra mim também, não posso achar que isso aí é um bicho de sete cabeças, é mais uma luta pra mim, e eu vou chegar lá e fazer o meu trabalho. Acho que isso é que é importante. É essa mentalidade que me fortalece ainda mais.
GracieMag
Como Lesnar e Mir fariam a luta principal da noite, Dana White ficou sem atração para o card do UFC 98, tendo que antecipar então a disputa do cinturão dos meios-pesados. Caso fosse convocado, Rampage iria fazer sua terceira luta em seis meses. Além disso, o americano está desgastado. Por isso, a vez agora é de Lyoto, que vai brigar pelo cinturão no dia 23 de maio.
Logo após a confirmação, GRACIEMAG.com conseguiu falar com Lyoto com exclusividade. A fera estava descansando após o almoço e ao fundo era possível ouvir a comemoração de seus familiares e os sons de seu filho xxxx. Com a voz emocionada em alguns momentos, o casca-grossa declarou: ‘está chegando o momento. Pode ser que sim, pode ser que não. Mas a oportunidade chegou’. Leia a seguir a entrevista.
Como você recebeu a notícia da confirmação da luta pelo cinturão?
Acabei sabendo um pouquinho antes da galera, recebi um telefonema aqui do meu manager falando que tínhamos fechado. Fiquei muito feliz porque é a chance que eu sempre esperei e lutei. É um sonho que depois de 15 anos está sendo concretizado. Está chegando o momento. Pode ser que sim, pode ser que não. Mas a oportunidade chegou. Minha história é um pouco diferente, eu não caio de paraquedas. Muita gente não entende isso às vezes. Desde que eu vi o Royce Gracie no Ultimate eu queria fazer aquela luta sem regra, então me preparei para chegar aonde estou chegando. Me preparei para essa situação. Não estou aqui por acaso. É isso que quero dizer. Agora é um momento muito importante. Um momento de decisão porque vou me colocar à prova agora no dia 23 de maio, novamente. Mas eu sei que isso é mais uma etapa. Minha carreira não para por aí. Independente do que acontecer eu quero continuar, até porque os objetivos vão mudando também
Sabendo da luta agora como será sua preparação. Qual o próximo passo?
Desde a última luta [contra Thiago Silva, no UFC 94] parei apenas 10 dias descansando. Viajei, fui para o Havaí, aproveitei com meu filho e minha família e assim que voltei comecei a treinar de novo, esperando uma posição [do UFC]. É sempre assim que eu faço. Eu treino porque gosto também. Não é só porque tenho luta marcada. Gosto muito do que faço, isso pra mim é um prazer. Até a minha mulher reclama: ‘poxa, mal acabou de lutar e já quer treinar de novo?’. Mas meu prazer é esse, botar o kimono, treinar, tanto chão quanto em pé. Eu gosto disso! Entendeu? Então a minha preparação já começou, na verdade.
Como você vê Rashad Evans como adversário?
Eu sei que o Rashad é um lutador super estratégico, tem um bom wrestling, um bom boxe, mas é um cara que bate duro. Mas eu já lutei com muita gente assim. E essa luta aí é mais uma luta pra mim também, não posso achar que isso aí é um bicho de sete cabeças, é mais uma luta pra mim, e eu vou chegar lá e fazer o meu trabalho. Acho que isso é que é importante. É essa mentalidade que me fortalece ainda mais.
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