Edu Ramos – Brasil Combate
José “Junior” Aldo, fenômeno de 22 anos de idade, lutará pela quarta vez em oito meses contra o veterano Chris Mickle (31-11-2) no World Extreme Cagefighting – WEC, dia 1º de março.
José Aldo (13-1) concorda que é inconveniente fazer tantas lutas em pouco intervalo de tempo mas declarou não ter sofrido lesões sérias em suas últimas três apresentações e que considera quatro ou cinco lutas por ano o número ideal, dependendo das condições físicas pós-lutas.
Aldo ranqueou os melhores lutadores de sua categoria, 145 libras (66Kg), e não se incluiu por não possuir o cinturão e por não ter enfrentado os adversários do topo de sua lista, apesar de acreditar que pode vencer todos. Sua relação tem o campeão Mike Brown no topo, seguido por Leonard Garcia, Urijah Faber, Wagnney Fabiano e seu parceiro de equipe, Marlon Sandro.
Frank Curreri perguntou se o brasileiro se considera um dos melhores lutadores peso-por-peso do mundo: “Acredito que sou um dos melhores atletas peso-por-peso do mundo. Sou o número um logo acima do Georges Saint Pierre. Me considero assim porque a maneira como vejo é que possuo três pré-requisitos: sou ótimo em pé, com minhas quedas, e no chão com o jiu jitsu.”
Aldo estendeu seu contrato por mais cinco lutas e já assistiu alguns vídeos de seu próximo adversário. Considera o oponente bom em pé e no chão e acha importante saber o máximo de informações sobre os atletas que enfrenta. André Pederneiras, seu mestre, é o responsável pela estratégia utilizada em cada luta.
O atleta da Nova União considera a hipótese de baixar para a divisão até 135 libras para disputar o cinturão em apenas um combate, mas o seu objetivo é vencer o título até 145.
O faixa-preta pretende enfrentar Miguel Torres e revelou que esse confronto deveria ter ocorrido há alguns anos: “A razão por existirem conversas sobre descer de categoria é que Miguel Torres tem sido muito dominante em sua classe de peso. Ele é um excelente lutador e eu adoraria enfrentá-lo, além de existir uma história no passado em que seu mestre, Carlson Gracie – mestre do meu mestre -, lançou um desafio a qualquer bantamweight do Brasil, dizendo que Miguel era o melhor. André Pederneiras aceitou e me ofereceu como oponente mas nunca aconteceu.”