Texto - Carlos Eduardo Ozório
ceozorio@portaldaslutas.com
Foto - www.wec.tv
Lutador que representa o Brasil entre os plumas no WEC, Marcos Galvão, o Loro da Nova União, tem compromisso marcado no dia 1 de março, quando acontece a 39ª edição do evento, nos Estados Unidos. O faixa-preta de Jiu-Jitsu terá Damacio Page pela frente.
"Ele é um excelente lutador, um cara duro mesmo e agressivo, mas a gente está treinando para isso. Estamos na fase final, já fizemos o último treino de porrada e estou treinando forte para ser muito agressivo também. Treinei três vezes ao dia e espero chegar lá e mostrar o meu trabalho para ganhar essa luta", disse Loro, que já sabe o que terá pela frente no cercado.
"Ele é um cara muito agressivo e não posso dar uma amarelada não. Tenho que cair para dentro dele e procurar fazer o meu Jiu-Jitsu ali. Ele é um cara que vem mesmo para nocautear, coloca a quinta e vem para frente. É um cara ruim, que vem com o cotovelo, é boxer e tem um wrestling bom. É um cara completo e o forte é ser muito agressivo. Ele vem para nocautear no primeiro round, então tenho que cair para dentro também", disse.
Depois de perder para Brian Bowles no WEC - mesmo lutador que bateu Damacio na última luta -, Loro empatou contra o japonês Masakatsu Ueda no Shooto Japão, resultado que não concordou. Agora a vontade de vencer é muito grande.
"Quero dar a volta por cima, chegar lá e dar show. Quero sair vencedor de qualquer jeito. Tenho que sair com essa vitória do WEC, ele é um cara que tem um nome lá, então tenho que cair para dentro mesmo e mostrar o meu trabalho. Acho que o Jiu-Jitsu é a melhor arte do mundo e o brasileiro ainda comanda nisso. Tenho que fazer o que sempre fiz e o que sou melhor", declarou.
Para que venha a vitória, o Jiu-Jitsu será a arma principal, mas Loro também vem melhorando cada vez mais em outro fundamento, a trocação.
"Faço boxe na Nobre Arte com o mestre Claudio Coelho e a gente trabalhou a agressividade, porque lutava mais na técnica. No Japão os caras gostam da luta de chão, mas na América eles gostam mais é da porrada. Então trabalhei muito essa parte e estou me sentindo bem na trocação e no bloqueio. Os erros da minha luta contra o Brian com certeza não acontecerão de novo. Treinei muito essa parte de boxe, estou trocando bem com os caras e estou pegando essa agressividade cada vez mais, porque nos Estados Unidos precisamos dela", finalizou.